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Governança nas pequenas e médias empresas – uma solução eficaz no auxílio à gestão

  • Foto do escritor: William Berto
    William Berto
  • 14 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

De acordo com estudo divulgado pela Approved Index , o Brasil é o 3º país mais empreendedor do mundo.


Isso seria uma boa notícia, entretanto, tal informação deve ser analisada com alguma ressalva, afinal, empreender muitas vezes é a única opção para períodos de alto índice de desemprego. E nesse caso, o empreendedor pode não estar ainda apto à gestão de um negócio. A alta rotatividade das empresas brasileiras listadas no ranking das “maiores ou melhores” pode ser um reflexo da nossa alta capacidade em empreender aliada à pouca habilidade em manter esse negócio.


Nossa experiência demonstra que os fundadores das empresas conhecem bastante a respeito de seu produto e da área comercial: como vender, público alvo, tendências de mercado e macetes que só aqueles com anos de estrada conhecem. Porém técnicas consagradas de gestão ficam em segundo plano.


Para haver um avanço nesse ponto, uma mudança na mentalidade com relação ao próprio negócio seria extremamente benéfica. A velha argumentação de que “sempre deu certo daquela maneira e não é necessário mudar”, é mais recorrente do que imaginamos – mesmo que inconscientemente.


Defendemos a adoção de práticas de gestão profissionais nas pequenas e médias empresas, as quais representam aproximadamente 95% das empresas do país e são responsáveis por 25% do PIB, demonstrando claramente, sua relevância para o país e a importância para que tais companhias prosperem, cresçam e gerem emprego e renda.

Uma de nossas primeiras indicações para aumentar a qualidade de gestão de nossos clientes é a adoção da Governança Corporativa. Invariavelmente o pequeno e médio empresário se opõe, alegando que tal prática é “coisa” de grandes empresas.


O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG) define a Governança como o conjunto de práticas e de relacionamento entre todas as partes interessadas cuja finalidade é otimizar o desempenho da empresa e facilitar o acesso ao capital. Não é isso que todo empresário quer? Eis nosso questionamento aos descrentes.


A Governança tem quatro princípios básicos:


Transparência: Mais do que uma obrigação é o desejo de partilhar informações de modo que fomente um clima de confiança tanto internamente como externamente à empresa;


Equidade: Imparcialidade, justiça. Não só entre os sócios, mas com todas as partes interessadas, os stakeholders (entre eles, clientes, fornecedores e colaboradores);


Responsabilidade: Visão de longo prazo alicerçada por considerações de ordem social e ambiental;


Prestação de contas: Reportar as ações tomadas;


O quadro a seguir demonstra a importância da adoção da Governança e suas consequências:



Adotar a Governança, é aceitar a compreensão de que a criatura (a empresa) tornou-se maior do que o criador (o empresário), e sua capacidade de sobrevivência fica comprometida se não houver uma mudança profunda de paradigmas e adoção de novas práticas.



 
 
 

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